Jovens transformam bolo em pizza e faturam alto
Sucesso imediato, bastou Flávio Rocha postar uma foto no Facebook para receber 20 encomendas logo de cara.
Assim que os amigos de Flávio chegaram em casa mostrando a receita do bolo-pizza que haviam visto na internet, em fevereiro passado, ele soube que ele tinha tudo pra bombar. Porque é daquelas delícias que a gente olha e pensa: "Eu PRECISO provar isso!". No mesmo dia, ele criou a própria versão da receita, que deu certo de primeira. Foi só postar a foto no Facebook da confeitaria caseira que montou há alguns meses e em um dia recebeu 20 pedidos. Deu tão certo que em questão de 4 meses ele já rende R$ 5 mil – cerca de 40% do lucro mensal da confeitaria. "Sucesso absoluto!", afirma Flávio.
Ele já está trabalhando na inauguração de um ponto de venda.
Mas ele deixa claro que, mesmo estando feliz da vida e tendo conseguido se estruturar legal para a crescente demanda, o trabalho é duro! "Preciso saltar da cama às 5h30. Vou ao mercado e compro os ingredientes fresquinhos para os bolos do dia, tanto os tradicionais quanto os de pizza. Volto para casa e passo a manhã inteira preparando e assando as massas. À tarde, é hora de cobrir, rechear, confeitar e entregar. Das 18h às 21h30, eu e os rapazes focamos apenas nas entregas.", relata.
"Por enquanto, estou conseguindo resolver tudo na cozinha lá de casa mesmo. Só precisei comprar 20 formas de bolo, mais um fogão (daqueles que a gente tem em casa mesmo, nada industrial) e um armário extra para armazenamento de materiais. Entretanto, comecei a planejar a abertura de um ponto comercial, para o caso de a demanda continuar a crescer como tem acontecido até então. Assim, poderei não apenas aumentar a produção, mas também criar um esquema para quem preferir retirar a própria encomenda. Assim, o cliente economiza a taxa de entrega em domicílio. Os pedidos podem ser feitos de três formas: por telefone, por WhatsApp ou pela nossa página do Facebook."
"O Face é uma verdadeira bênção para o meu negócio.", garante Flávio. Além de divulgar fotos diárias do doce em sua página e na de sua confeitaria, ele posta anúncios dos produtos em pelo menos 20 grupos diferentes da rede social. "Impressionante como eles chamam atenção e atraem muitos novos consumidores. Estou realizado e minha avó Raimunda também se sente muito orgulhosa do sucesso que está inspirando. É minha diva!", revela Flávio Rocha Júnior, 24 anos, empresário de Campo Grande, MS.
A história de Flávio inspirou a paulistana Priscila Victorino, que iniciou sua produção há algumas semanas no bairro do Carrão e tem números expressivos. Ela já fazia bolos no pote e viu no bolo-pizza uma boa alternativa para aumentar seu faturamento. "Hoje vendo cerca de 10 bolos-pizzas por dia, só não vendo mais por ainda não fazer entregas. As pessoas encomendam e vêm retirar na minha casa. Considero as vendas muito boas, comparando com os demais produtos que preparo." Priscila recebe encomendas por meio da sua página Delicious Delicatessen no Facebook.